quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Setembro mês da BÍBLIA.





Seguindo a exortação do próprio Livro Santo precisamos sempre aprofundar sua leitura e seus ensinamentos, e por mais que o lemos e meditemos nunca vamos chegar a esgotá-lo, pois não é um simples Livro, mas fala de VIDA. Da VIDA de um povo e sua experiência de Deus. Portanto, a Bíblia não é um fim em si mesma, mas quer nos revelar a face de um Pai Amoroso e Providente  para que entendamos que somente Nele encontramos refúgio.

            Devemos tomar consciência que a Bíblia é uma carta de amor cujo remetente é DEUS e o destinatário éVOCÊ. É um dos lugares privilegiados para fazer uma experiência de Deus. Na oração falamos a Ele e na Bíblia O escutamos. Mas... Atenção: é um dos lugares privilegiados, pois a Comunidade e a Eucaristia também são de suma importância e onde também Deus está presente, pois a Bíblia é um Livro escrito em mutirão, e é na Comunidade que deve ser entendida e vivenciada.

            “Ignorar as Sagradas Escrituras é ignorar Jesus Cristo” (São Jerônimo)

 
            A importância da Sagrada Escritura encontramos nela mesmo: II Tm 3,16-17: “Toda Escritura foi inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça. Assim a pessoa que é de Deus estará capacitada e bem preparada para toda boa obra”

domingo, 23 de setembro de 2012

Reflexão do Evangelho Dominical

XXV DO TEMPO COMUM

Evangelho Marcos 9,30-37.

O evangelho deste domingo inicia apresentando a Jesus ensinando a seus discípulos/as enquanto caminham, atravessando a Galiléia, lugar onde desenvolveu sua atividade missionária.
Desde o começo a comunidade primitiva entende o discipulado no seguimento do Mestre, na medida que o seguem, vão conhecendo seu Projeto, acolhendo seus ensinamentos.
Mas nem sempre eles conseguem entender as palavras de Jesus como é o colocado hoje.
O conteúdo do ensinamento de hoje é o que se costuma chamar de segundo anúncio da paixão.  O evangelho de Marcos apresenta três anúncios da paixão. O que mostra a importância deste tema para a comunidade primitiva.
Jesus tem clara consciência do que lhe vá a acontecer: "O Filho do Homem vai ser entregue na mão dos homens, e eles o matarão. Mas, quando estiver morto, depois de três dias ele ressuscitará".
Seu messianismo passa pelo sofrimento da paixão e morte, mas é a vida do Pai que tem a última palavra sobre a morte e o ressuscita!
Os discípulos continuam sem entender o anuncio que Jesus faz de sua morte e ressurreição, mas o medo cultural lhes impede de perguntar ao seu Mestre.
Diante de diferentes situações ou realidades, que vivemos às vezes nos surgem perguntas que não nos animamos dirigir Jesus.  Por quê?
Talvez porque ao igual que os primeiros discípulos e discípulas não compreendemos que nosso Deus é aquele que assumiu a fraqueza de nossa humanidade com suas limitações e sofrimentos.
De modo que nada de que nos acontece lhe é indiferente e menos alheio, porque Ele é o Deus conosco, presente no meio de nossa frágil história humana.
Tenhamos hoje a confiança de fazer ao Senhor aquelas interrogações que temos cravadas em nosso corações faz tempo.
A discussão dos discípulos no caminho, sobre quem deles era o maior, manifesta que nada tinham compreendido das palavras de Jesus.
Mas este, conhecendo aos seus, com paciência pedagógica, vai tentar novamente explicar-lhes qual é sua proposta de vida.
O detalhe de Marcos ao nos disser que depois de estar na casa, Jesus se sentou e chamou aos doze nos permite imaginar a cena de um encontro privado com os seus mais próximos, "uma aula particular".
As sentenças de Jesus que vêm em seguida parecem descosidas, sem nexo lógico. Mas se as lemos atentamente vemos que tem íntima relação com o tema da paixão que foi anunciada no caminho.
Na primeira sentença: "Se alguém quer ser o primeiro, deverá ser o último, e ser aquele que serve a todos".  O caminho para ser maior, é oposto ao que pensavam os discípulos e os de sua época e também os da nossa!
Ser grande é ser servo de todos, como tão bem o exemplifica João no evangelho do lava pés (Jo 13), ou Paulo na sua carta aos Filipenses: "Ele assumiu a condição de servo... humilhou-se e foi obediente até a morte e morte de cruz" (Fl 2,7-8).
Para entender a segunda sentença temos que ter presente que na época de Jesus as crianças eram das criaturas mais insignificantes, não tinham condições de participar da vida social nem religiosa.
Então quando Jesus coloca uma criança no meio deles, no meio da comunidade, está mostrando que o serviço passa por acolher e cuidar aos mais pequenos, marginalizados.
A novidade de Jesus e de sua comunidade está justamente em buscar servir em primeiro lugar, aqueles que a sociedade por diferentes motivos despreza e deixa de lado.
Seguindo a proposta de Jesus se entende o que o Concílio diz a respeito da Igreja, "a qual guiada pelo Espírito Santo, pretende continuar a obra do próprio Cristo que veio ao mundo para dar testemunho da verdade, para salvar e não para condenar, para servir e não para ser servido". (GS 3)
A imagem de Jesus abraçando a criança não só é para revelar a ternura do Senhor, senão também através dela Marcos nos mostrar, além das palavras, a identificação de Jesus com a criança, com os pequenos da sociedade.
Jesus é o menor de todos, pois se fez servo em sentido pleno: até dar sua própria vida. Então novamente o evangelista está colocando que ser discípulo, discípula é acolher a Jesus como o Messias servidor que enfrenta a morte para comunicar vida para todos.
Mais ainda, é aceitar que o caminho do discípulo/a não é diferente ao do de seu Mestre, ou seja eles/as também "deverão" passar pela cruz, para chegar a ressurreição, pessoal e comunitária.
Olhando para nossa vida e comunidade, que ou quem colocamos no centro para servir? Estamos dispostos/as a viver o serviço até as últimas conseqüências?

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Santo André Kim 20/09.


Tudo começou no Século XVII, com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título "O verdadeiro sentido de Deus", tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo. Yi Sung-Hun dirigiu-se ao Bispo de Pequim que o catequizou e batizou, entrando por aí a Boa Nova na Coréia, ou seja, por meio de um jovem e ousado leigo cristão que, com amigos, fundaram uma primeira comunidade cristã.

Com a eficácia do Espírito, começaram a evangelizar de aldeia em aldeia ao ponto de somarem, em dez anos, dez mil testemunhas da presença do Ressuscitado.

Várias vezes solicitaram do Bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, era de difícil acesso e o Papa sofria com a prepotência de Napoleão, resultado: somente a Igreja pôde socorrer aos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando os cristãos coreanos tinham sido martirizados aos milhares, juntamente com os 103 mártires, dentre estes: André Kim, o primeiro padre coreano morto em 1845; dez clérigos e 92 leigos.

Alguns testemunhos ficaram gravados, e dentre tantos: "Dado que o Senhor do céu é o Pai de toda a humanidade e o Senhor de toda a criação, como podeis pedir-me para o trair? Se neste mundo aquele que trair o pai ou a mãe não é perdoado, com maior razão, não posso nunca, trair aquele que é o Pai de todos nós!" (Teresa Kwon).

Os primeiros mártires coreanos escreveram, com sangue, as primeiras páginas da história na Igreja da própria pátria. Na data da canonização, bicentenária do início da evangelização da Coréia, esta nação contava com 1.4000.000 católicos, 14 Dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano:

"O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!"



terça-feira, 18 de setembro de 2012

Nossa Senhora das Graças ou da Medalha Milagrosa.

No dia 27 de novembro de 1830, véspera do primeiro Domingo do Advento, em Paris, na capela das Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, a noviça Irmã Catarina Labouré teve uma visão de Nossa Senhora.

A Virgem Santíssima estava de pé sobre um globo, sobre o qual aparecia uma cruzinha de ouro. Dos dedos das suas mãos, que de repente encheram-se de anéis com pedras preciosas, partiam raios luminosos em todas as direções.

Num gesto de súplica, Nossa Senhora oferecia o globo ao Senhor. E então a noviça ouviu uma voz pedindo para que ela cunhasse uma medalha onde apareceria a letra M encimada por uma cruz, com um risco na base. Por baixo do monograma de Maria estariam os corações de Jesus e sua Mãe Santíssima. O primeiro cercado por uma coroa de espinhos, e o segundo atravessado por uma espada. Ao redor destes símbolos seria colocada uma coroa de doze estrelas.

Nossa Senhora das Graças, em muitos lugares, acabou sendo cultuada como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa. Das 140 paróquias existentes no Brasil em sua homenagem, cinco são dedicadas à Virgem da medalha, cuja fama de fazer milagres ficou conhecida no mundo inteiro.

ORAÇÃO À N. SRA. DAS GRAÇAS

Ó imaculada Virgem
Mãe de Deus e nossa Mãe:
ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças
sobre os que vos pedem cheios de confiança
na Vossa poderosa intercessão
inúmeras vezes manifestada
pela Medalha Milagrosa,
embora reconhecendo a nossa indignidade
por causa de nossas numerosas culpas,
acercarmo-nos de vossos pés
para vos expor durante esta Novena
as nossas mais prementes necessidades...
(um instante de silêncio)
Concedei-nos, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa,
este favor que, confiantes,
vos solicitamos para maior glória de Deus,
engrandecimento do Vosso Nome,
e bem de nossas almas,
e para melhor servirmos ao Vosso divino Filho,
inspirai-nos um profundo ódio ao pecado
e dai-nos a coragem
de nos afirmar sempre verdadeiros cristãos. Amém.
Ó Maria, concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a vós!

Rezar 3 Ave-Marias

domingo, 16 de setembro de 2012

Reflexão do Evangelho Dominical


Domingo XXIV (B) do Tempo Comum.



Evangelho (Mc 8,27-35):

Se alguém quer vir após mim (...) tome a sua cruz e siga-me!
Hoje em dia nos encontramos com situações similares à descrita nesta passagem evangélica. Se agora mesmo, Deus nos perguntasse «quem dizem os homens que eu sou?» (Mc 8,27), teríamos que informar-lhes sobre todo tipo de respostas, inclusive pitorescas. Bastaria com dar uma olhada no que se diz, e no que se comenta, nos mais variados meios de comunicação. Só que... já se passaram mais de vinte séculos de tempo da Igreja. Depois de tantos anos, condoemo-nos e -com Santa Faustina- nos queixamos diante de Jesus: «Por que é tão pequeno o número dos que te conhecem?

Jesus, naquela ocasião da confissão de fé feita por Simão Pedro, «E Jesus os advertiu para que não contassem isso a ninguém  (Mc 8,30). Sua condição messiânica devia ser transmitida ao povo judeu com uma pedagogia progressiva. Mais tarde chegaria o momento fundamental em que Jesus Cristo declararia -de uma vez e para sempre- que Ele era o Messias: «Eu sou» (Lc 22,70). Desde então, já não há escusa para não declarar-lhe nem reconhecer-lhe como o Filho de Deus vindo ao mundo para nossa salvação. Mais ainda: todos os batizados têm esse gozoso dever sacerdotal de predicar o Evangelho por todo o mundo e a toda criatura (cf. Mc 16,15). Esta chamada à predicação da Boa Nova é tanto mais urgente se levamos em consideração que sobre Ele continuam proferindo todo tipo de opiniões equivocadas, inclusive blasfêmias.

Mas o anuncio de sua messianidade e da chegada do seu Reino passa pela Cruz. Efetivamente, Jesus Cristo E começou a ensinar-lhes que era necessário o Filho do Homem sofrer muito» (Mc 8,31), e o Catecismo nos lembra que «a Igreja avança em sua peregrinação através das persecuções do mundo e dos consolos de Deus» (n. 769). Eis aqui, pois, o caminho para seguir a Cristo e dar-lo a conhecer:  Si alguém quer vir após mim (...) tome sua cruz e siga-me (Mc 8,34).

sábado, 15 de setembro de 2012

Dia de Nossa Senhora das Dores.




Nossa Senhora das Dores (também chamada Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário ou ainda Nossa Senhora do Pranto, e invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens, ou Mater Dolorosa).

Foi o Papa Pio X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais oportunamente: Virgem Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e nossa.
A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto, somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e ressurreição de Jesus.



O TERÇO DAS SETE DORES
DA VIRGEM MARIA.


Início:

D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amém!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!

Oração Inicial:

Virgem Dolorosíssima, seríamos ingratos se não nos esforçássemos em promover a memória e o culto de vossas Dores particulares graças para uma sincera penitência, oportunos auxílios e socorros em todas as necessidades e perigos. Alcançai-nos Senhora, de Vosso Divino Filho, pelos mérito de Vossas Dores e lágrimas, a graça...(pedir a graça)

1ª Dor - Profecia de Simeão

Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,34-35).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias 

2ª Dor - Fuga para o Egito

O anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito (Mt 2,13-14).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


3ª Dor - Maria procura Jesus em Jerusalém

Acabados os dias da festa da Páscoa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre parentes e conhecidos. E, não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele (Lc 2,43b-45).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


4ª Dor - Jesus encontra a Sua Mãe no caminho do Calvário

Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam (Lc 23,26-27).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


5ª Dor - Maria ao pé da Cruz de Jesus

Junto à cruz de Jesus estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Vendo a Mãe e, perto dela, o discípulo a quem amava, disse Jesus para a mãe: Mulher, eis aí o teu filho! Depois disse para o discípulo: Eis aí a tua Mãe! (Jo 19,15-27a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


6ª Dor - Maria recebe Jesus descido da Cruz

Chegada a tarde, porque era o dia da Preparação, isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimatéia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o corpo da cruz (Mc 15,42).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias


7ª Dor - Maria deposita Jesus no Sepulcro

Os discípulos tiraram o corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus (Jo 19,40-42a).

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Nossa Senhora das Dores; Rogai por Nós!