sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Desagravo á Dom Emmanuel Millingo.

DESAGRAVO A DOM EMMANUEL MILINGO
Por Dom Marcelo Alves Freire – Arcebispo STEIA/ICAA



Com o fito de dirimir eventuais dúvidas sobre a pessoa do preclaro Patriarca da África, Dom Emmanuel Milingo, temos a dizer o seguinte: O insigne Bispo nasceu em 13 de junho de 1930 em Mnukwa (Zâmbia), foi ordenado padre em 1958 e arcebispo de Lusaka em 1969, pelo Papa Paulo VI.

Em 2001 convolou núpcias com a Sra. Maria Sung, sendo certo que sofreu censuras por parte de sua anterior denominação religiosa, tendo em vista, em tese, ter violado algumas das rezas do código político religioso.

As perseguições que Dom Emmanuel Milingo vem sofrendo são descabidas, despropositadas, vazias, que não se sustentam diante da luz solar e, principalmente, da luz que emana do Fundador e Sustentador da Verdadeira Igreja (cujos membros estão espalhados nas mais diversas denominações cristãs), que é o próprio Cristo, o Senhor de todas as coisas.

Quanto ao bispado de Dom Emmanuel Milingo, a História e o próprio homem jamais poderão apagar, que:

1 – Ele não poderá ser anulado pelos homens, posto que dado pelo próprio Senhor Jesus Cristo, conforme as rezas do Apóstolo São Paulo, in verbis:

“E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” (Efésios, 4-11).

2 – O casamento com a Senhora Maria Sung jamais esteve em confronto com as prescrições divinas, cabendo trazer à baila o texto sagrado que lança luzes sobre a dúvida existente:

“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar;” (1ª Timóteo, 3-2).

3 – É curial salientar que Dom Emmanuel Milingo vem sofrendo como cristão, e não como transgressor da lei, o que, de certa forma, é perfeitamente louvável, conforme as rezas de São Pedro, in verbis:

“Mas nenhum de vós sofra como assassino, ou ladrão, ou malfeitor, ou como alguém que se intromete em assuntos alheios;” (1ª Epistola de Pedro, 4-15).

4 – Repise-se, Dom Emmanuel Milingo nunca deixou e nunca deixará de exercer seus múnus sagrado, posto que foi chamado e comissionado pelo próprio Cristo (Dono da Seara), unicamente a quem deve sua alma, fazendo jus a máxima do Apóstolo Pedro:

“Mais importa obedecer a Deus do que aos homens“. (Atos 5:29).

5 – Desejar uma igreja onde os homens (sacerdotes) e mulheres (religiosas) possam casar (conforme preconiza a Palavra de Deus) tem sido a perene luta de Dom Emmanuel Milingo, de clareza solar, assente a palavra do Apóstolo Paulo:

“Mas como o Espírito diz claramente que, nos últimos tempos, alguns apostarão da fé, escutando espíritos enganadores e doutrinas de demônios, que, com hipocrisia, falarão mentiras, tendo cauterizada a própria consciência; proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou…” ((1ª Timóteo, 4.1-3).

6 – As aleivosias em que se assentam as sentenças canônicas que tentam decretar a morte civil e religiosa do protagonista desta crônica não encontram eco sequer no vale dos ossos secos (Ezequiel 37). Se por absurdo seus estertores pudessem fazer luzir a clarificação da Santíssima Trindade, seriam ofuscados pela mundanidade dos procedimentos correntes nas Monarquias, e nos Palácios, em que se transformam as denominações de focos coadjuvantes.

7 – De abençoada memória, o saudoso jurisconsulto Águia de Haia, Ruy Barbosa, com a verve que lhe era peculiar, em hipotética defesa, sem sofismas diria: No império foi julgado Dom Emmanuel Milingo, que foi tratado como agitador e subversor do povo, bem como das instituições. E prosseguiria: De cada vez que há precisão de sacrificar um amigo do direito, um advogado da verdade, um protetor dos indefesos, um apóstolo de idéias generosas, um confessor da lei, um educador do povo, é esse, a ordem canônica (divorciada da Palavra de Deus), o pretexto, que renasce, para exculpar os julgadores…omissis.

8 – Dom Emmanuel Milingo, em sua caminhada, vem sagrando bispos para a Seara do Divino Mestre, pois Ele mesmo disse: “Grande é a vinha, mas poucos são os trabalhadores”. De modo que, nas referidas sagrações, não tem o eminente Bispo o escopo de sagrar o homem para o homem, e sim para o trabalho do Senhor.

9 – Derradeiramente, feliz é aquele a quem a Suma Potestade Cumula de bençãos, e cuja transgressão é perdoada, pois verá o resultado de seu trabalho.

Salve Dom Emmanuel Milingo.

Viajem Pastoral


O Rev. Bispo Diocesano Dom Francisco Rodrigues, Saiu hoje da Cúria Diocesana, em Visita pastoral a Recife-PE, João Pessoa-PB e Nova Olinda-TO. Para Empossar os novos Administradores Paróquiais. Peçamos á Deus que Abençoe e Ilumine esta Viagem pastoral.

sábado, 17 de agosto de 2013

Solenidade de Assinatura de Ordem de Serviço, de Ponte que Beneficiará, Cidade de Riacho da Cruz.


Na manhã deste sábado, 17 de agosto nosso Bispo Primaz Dom Francisco Rodrigues, esteve presente na Solenidade de Assinatura de Ordem de Serviço, de ponte que beneficiará os Moradores de Riacho da Cruz onde se encontra o Governo Central da Igreja. Com ele estiveram presentes muitas outras autoridades entre elas o Presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves onde fez questão de demonstrar seu apoio ao trabalho religioso de nosso Querido Bispo, o Deputado Estadual Gustavo Fernandes e vários Prefeitos e Vereadores da Região.